Recentemente, na aula de Português de 6.º Ano e no âmbito do estudo do conto tradicional, os alunos foram desafiados a imaginar um encontro com um príncipe ou uma princesa. Recolhemos alguns dos textos realizados. Esperamos que gostem.
Em busca da princesa
Certo dia, estava a andar pela rua
quando encontrei um príncipe muito triste. E eu perguntei:
– O que se passa? Por
que razão está tão triste?
– Estava a caminhar pelo bosque, com a princesa Aurora, e de
repente ela desapareceu – disse o príncipe.
– É um príncipe? – pergunto eu.
– Sou sim! - afirma ele.
– Eu vou ajudar a encontrar a princesa Aurora.
Então, fomos pelo bosque à procura da princesa, procurámos
por todo o lado e nada. Então, fomos ao palácio real, perguntámos ao rei, à
rainha, aos empregados. Foi quando o cozinheiro disse que a tinha visto.
A princesa estava na
cozinha a ajudar o cozinheiro a preparar o jantar. Porque era uma noite
especial: o rei e a rainha faziam 25 anos de casados.
– Afinal, a princesa não tinha desaparecido, estava apenas a
fazer o jantar – disse o príncipe.
Lara Rodrigues, 6.ºC
O Príncipe Desaparecido
Um
dia, numa pequena vila, apareceu uma princesa com um vestido muito grande e
azul.
– Olá – disse eu – não és daqui, pois não?
A
princesa parecia estar com medo, dava para ver nos seus olhos. E eu, como
morava naquela vila há mais de 7 anos, decidi tentar perceber o que se passava
com ela.
– Estás bem? – perguntei eu.
– Estou perdida, vim de muito longe, estou à
procura do meu irmão. Viste-o?
– Quem é o teu irmão? – perguntei eu, muito curiosa.
– É um pequeno príncipe que fugiu de casa, tem
cabelos castanhos e olhos verdes.
– Um príncipe? – interroguei eu, muito confusa.
– Sim, viste-o? – perguntou a princesa, muito desesperada.
– Infelizmente não, mas posso ajudar-te, não te
preocupes.
– Muito obrigada! – disse ela, muito feliz.
Procurámos muito, até que o encontrámos e eles foram para casa.
Margarida Almeida, 6.ºB
A princesa feia
Há muito tempo, eu andava pelo campo quando
de longe vejo um castelo enorme! Fui ver mais de perto e deparei-me com uma
princesa aparentemente muito bonita de rosto, mas quando olhei para o calçado
assustei-me.
– AHHH!!!
– O quê? Assusta tanto?!?
– Sem querer ofender, porque tens um rosto belo e uns
pés tão grandes e feios?
– Prefiro não dizer...
– Só mais uma pergunta. Consegues acolher-me no teu
castelo, só esta noite, para eu poder amanhã seguir viagem sem frio e sem fome?
– Claro, sem problemas!
A princesa foi mostrar-me o castelo e
preparou um jantar magnífico para mim. Aproveitei muito e fui deitar-me para
descansar. Acordei já só a meio da manhã do outro dia, sem sono.
Saí do quarto, fui despedir-me da princesa e
fui embora.
Irei
continuar a vagar pelo campo à procura de uma nova aventura!
Mariana Mogueiro, 6.ºC
Em busca da maçã perfeita
Um dia, numa manhã de sol, estava eu a fazer
uma caminhada em Brescos e, de repente, deparo-me com a Branca de Neve. Ela era
linda, com pele branca, cabelo preto, olhos azuis e com um vestido azul e
amarelo.
Havia histórias sobre ela, e eu fascinado
disse:
- Bom dia, Branca de Neve, o que te traz aqui?
E ela respondeu:
- Bom dia, eu vim aqui procurar uma maçã que
fosse tão boa, mas tão boa que me fizesse comer mais.
E eu disse-lhe:
- Eu tenho o sítio perfeito, vem comigo.
E assim foi, mostrei-lhe uma macieira que
estava sozinha e tinha maçãs deliciosas. Ela pegou numa maçã da árvore, deu uma
mordida e deliciou-se. Por fim, agradeceu-me e levou mais algumas para casa.
Tiago Filipe, 6ºB
Eu e a princesa
Estela
Num dia de
sol, eu decidi ir passear à praia, quando encontrei uma princesa. Ela tinha
cabelo liso e curto, os seus olhos eram azuis como o mar e a sua roupa era roxa
e tinha alguns detalhes dourados.
Quando olhei
para ela, pensei que estava a imaginar coisas, mas depois ela começou a falar.
Então, eu decidi perguntar:
- Qual é o teu nome?
- O meu nome é Estela.
- Que nome bonito, o meu é
Filipa.
- Queres brincar na praia?
- Sim.
Eu e a Estela
tínhamos acabado de nos conhecer, mas reparei logo que ela era uma boa amiga.
Brincámos muito e, depois de algum tempo, eu perguntei-lhe se ela queria ser
minha amiga e ela respondeu:
- Claro que sim!
Depois de ter
brincado com ela, reparei que já estava na hora de eu ir para casa e então tive
de me despedir dela.
Filipa
Rosário, 6.ºC
A Princesa Misteriosa
Estava a passear, quando de repente vejo algo e sai
de lá uma princesa, daquelas dos contos de fadas: tinha um grande vestido azul
e cabelos castanhos ondulados. Ao início, fiquei um bocado assustada, aconteceu
tudo muito depressa, mas decido acalmar-me e ir falar com ela.
‒ Olá! Tudo bem? Que fazes aqui? ‒ pergunto um
pouco entusiasmada.
‒ Olá, estou bem, sim. Também não sei o que faço
aqui... – respondeu ela.
‒ Como assim? ‒ fico confusa.
‒ Eu estava no quintal do meu palácio, quando de
repente, apareceu um portal que me trouxe para aqui.
Fico pensativa sobre isso...
Falámos mais um pouco e descobri muitas coisas
sobre ela, como por exemplo: ela chama-se Mia e é princesa de um Reino de
Fadas! Sim! Ela é uma fada!
Passado um tempo, o portal voltou e ela teve de ir
embora.
Leila Carvalho, 6.ºC
Um encontro
Era uma sexta-feira, eu e a minha
irmã fomos brincar para o Parque Central. Quando chegamos lá, a minha irmã quis
ir andar no baloiço, eu fui com ela. Enquanto estávamos a andar, de repente
apareceu uma luz roxa, e nós fechamos os olhos. Quando abrimos os olhos vimos
uma princesa muito bonita, ela tinha cabelo loiro, olhos azuis, vestido
bonito…
Quando a princesa reparou que estava
num lugar desconhecido, ela perguntou-nos:
− Quem são vocês?
Eu respondi:
− Eu sou a Valeriia e esta é a minha
irmã Vasylysa.
− E eu sou a Clara, prazer em
conhecer-vos.
Depois de nos apresentarmos, ela
contou que no mundo de onde ela vem todos têm um poder. Ela tem o poder de
teleportação.
Estivemos 2 horas a falar sobre o
mundo dela, mas ela teve que voltar. Nós despedimo-nos e ela foi-se embora.
Valeriia
Gushchyna, 6.ºA