terça-feira, 9 de abril de 2024

Desafio de escrita - o encontro de dois heróis

 No 6.º Ano, os alunos estiveram em contacto com dois heróis marcantes da literatura ocidental - Ulisses e Robinson Crusoé. A prof. Donzília colocou aos seus alunos o seguinte desafio de escrita:

Lemos recentemente alguns textos com referências a ilhas e a Robinson Crusoé, um herói de uma das mais famosas narrativas de aventura. Trata-se de um náufrago que luta pela sobrevivência numa ilha deserta, ao longo de mais de vinte e oito anos.

Ao longo deste ano, conheceste outro herói: Ulisses. Rei de Ítaca, estava sempre desejoso de correr mundo, de viver as mais inesperadas aventuras.

Imagina, agora, que eles se encontram numa ilha desconhecida…

Num texto bem organizado, relata este encontro entre os dois heróis.


Aqui ficam alguns textos dos alunos.


Uma ilha desconhecida

Um dia, Ulisses saiu da Ítaca para correr mundo, com poucos marinheiros. Dias depois, começou a chuva e as trovoadas, o barco não suportou e destruiu-se, e os marinheiros morreram afogados. Ulisses foi o único sobrevivente: estava numa ilha deserta, desconhecida e com pouca comida, mas no dia seguinte Ulisses viu duas pessoas a caçar cabras. Ulisses achava que a ilha estava deserta, mas havia duas pessoas a viver: Robinson Crusoé e Sexta-Feira.

Ulisses, com dúvida, perguntou:

— Hei, quem são vocês?!

Robinson respondeu:             

— Olá, eu sou Robinson Crusoé e este é o meu amigo Sexta-Feira, estou aqui há vinte e oito anos.

Ulisses respondeu:

— O meu nome é…  é… Ulisses, rei de Ítaca.

Robinson perguntou com dúvida:

— Rei?! Ítaca?!

— Depois explico-te — disse Ulisses.

      Passaram quatro dias e Robinson Crusoé ensinou Ulisses a conviver com Sexta-Feira, caçar cabras, etc., mas Ulisses já sabia algumas coisas como caçar.

      Um mês depois, Ulisses e Sexta-Feira aprenderam a fazer um barco e Ulisses, Robinson e Sexta-Feira foram correr mundo.

 Fabiano Malasquez, 6A



Os dois amigos

Robinson é um homem que ficou sozinho numa ilha e não consegue sair de lá durante 20 anos.

Um dia, Robinson viu um rapaz na água e corre para água rápido. Depois de o ajudar, já passaram 8 horas e Robinson está a cozinhar a comida para o rapaz que encontrou.   

Depois de o rapaz acordar, Robinson perguntou-lhe:

— Qual é o teu nome? Eu sou Robinson.

Ulisses respondeu-lhe:

— Eu chamo-me Ulisses.

E Robinson disse:

— Eu não consigo sair desta ilha, que se chama Ítaca, há 20 anos.

Ulisses perguntou:

— Ítaca?! Eu acho que eu já ouvi este nome, mas eu não lembro quando. Eu estou com fome. Posso comer, Senhor Robinson?

Robinson exclamou:

— NÃO DIGAS “Senhor Robinson”, diz só Robinson! Está bem, vamos comer.

Desde esse dia, eles são grandes amigos.

 Kismet Basnet, 6B



Uma longa conversa 

Foi há muito tempo que um herói se arriscou e saiu do seu país para ir conhecer muito mais sobre o mundo. Esse herói era Ulisses.

    Depois de muito tempo a navegar pelos mares, chegou a uma ilha desconhecida (pensava ele que era desconhecida). Até que um senhor já velhote apareceu, Ulisses pegou na sua espingarda, apontou para ele e disse-lhe:

– Quem és tu? – perguntou-lhe.

– Eu sou Robinson Crusoé! E tu? – respondeu.

– Eu… eu sou o incrível Ulisses! – exclamou.

– Já me devias conhecer, pois sou muito famoso! – disse-lhe.

– Sabes há quanto tempo estou nesta ilha? – perguntou.

– Não! – respondeu Ulisses.

– Há 28 anos! – respondeu.

– Por isso é que estás tão velho – disse Ulisses.

– Ei! – exclamou Robinson.

– Mas estás sozinho? – perguntou Ulisses.

– Sim, mas estive alguns anos com o Sexta-Feira, que era um canibal. No início, foi difícil ensiná-lo a fazer as coisas e até a falar a nossa língua, mas depois facilitou-me a vida. Também tive uma cadela, mas ela morreu – disse Robinson.

 Maria Leonor, 6A



O paraíso 

Robinson foi dar uma volta pela sua ilha, mas já estava farto dela. Então, pegou no seu barco e no Sexta-Feira e foi pelo mar. Ao fim de uns dois dias, achou uma ilha cujo nome era “Paraíso” e entrou. Mas a ilha estava toda degradada e suja. Ficou a pensar, quando repentinamente viu um barco a parar ao seu lado.

  Olá, eu sou o Robinson.

– Olá, sou Ulisses, este é o Telémaco (meu filho) e esta é a minha mulher Penélope.

– Esta ilha, cujo nome é Paraíso, está toda ao contrário - disse Robinson.

– E se nós reformássemos a ilha? – perguntou Telémaco.

    Concordaram todos e começaram o trabalho. Ficaram lá a arrumar por uns dias, quando Robinson se lembrou do Sexta-Feira e começou a gritar:

– Onde estás?

Todos olharam para ele, mas continuaram a trabalhar.

– Aqui, na água – disse Sexta-Feira.

– Então vem ajudar-nos! – exclamou Robinson.

Ao fim de umas semanas a ilha estava linda.

Eles divertiram-se muito por mais uma semana.

– Já é hora de dizer tchau – disse Penélope.

– Tchau – disseram todos.

– Estarei sempre aqui – acrescentou Robinson.

 Maria Raquel, 6A



Um encontro de lendas

            Num dia de sol, Robinson Crusoé decide entrar numa embarcação para ir conhecer uma ilha deserta.

            Já em mar alto, na ponta do navio, Robinson avista a ilha, mas percebe que tem outro navio lá atracado. Robinson lança a âncora do navio, olha em volta e depois exclama:

 — Está aí alguém?

Ninguém responde, mas uns segundos depois Robinson avista um homem grande com um escudo a correr na sua direção.

Robinson, assustado, desce do navio e pergunta:

— Quem és tu e o que estás aqui a fazer?

O homem responde:

— Eu sou Ulisses, rei de Ítaca, e vim aventurar-me nesta ilha.

Robinson, com ar surpreendido, apresenta-se a Ulisses, mas depois Ulisses pergunta:

— Mas o que estás tu a fazer aqui?

— Vim também em busca de aventura como tu. Queres ajudar-me? — pergunta Robinson.

Ulisses diz que sim com a cabeça e os dois partem à aventura para descobrir a ilha. 

Santiago Bastos, 6A   



Um encontro entre heróis

       Numa tarde de domingo, em Ítaca, Ulisses decidiu fazer uma viagem de barco com o seu filho Telémaco.

     Mas, no caminho, avistaram uma ilha e decidiram espreitar o que havia lá. Quando chegaram, viram uma casa de onde vinham barulhos. Lá dentro estavam Robinson a ensinar Sexta-Feira a lutar, porque estavam a chegar os canibais com um reforço desconhecido. Eles saíram de casa e depararam-se com Ulisses e Telémaco. De imediato, Robinson disse:— Quem são vocês e o que fazem aqui?

       Ulisses respondeu:
      — Eu sou Ulisses e este é o meu filho Telémaco. Viemos aqui ver como era esta ilha.

    Robinson acreditou e disse para eles entrarem. Ulisses, mal saiu de casa, exclamou:

       — Eles estão com um Ciclope!

    No final, Ulisses agarrou numa espada e atirou-a contra o olho do Ciclope, atordoando-o, enquanto Telémaco foi ajudar a derrotar os canibais. 

Tiago Filipe, 6B




O Encontro

Assim que Ulisses foi fazer a sua viagem, começou uma enorme tempestade, e assim foi parar numa ilha desconhecida. Mas, por pura coincidência, Robinson Crusoé morava lá

Ulisses não conhecia aquela ilha, e estava sozinho, pois os seus companheiros haviam morrido nessa viagem.

Assim que ele avistou uma pequena casa, quis visitá-la, pois poderia lá morar alguém. Assim que ele chegou perto da casa, Robinson saiu e perguntou:

Quem és tu?! O que fazes aqui?!

Calma, disse Ulisses eu não te vou fazer nada, apenas queria saber se alguém morava aqui.

Robinson não parecia nada feliz, pois estava com medo que Ulisses fosse mais um canibal que ali passava.

Sei que não confias em mim, mas deixa apresentar-me: o meu nome é Ulisses e sou o rei de Ítaca. E tu?

Sou Robinson, Robinson Crusoé. E moro nesta ilha há uns anos.

Prazer em conhecê-lo! disse Ulisses.

Depois de um tempo, tornaram-se amigos.

 Margarida Almeida, 6B




O encontro

            Ulisses estava perdido, o barco estava despedaçado e ele tinha de ficar naquela ilha deserta.

Uns dias depois, percebeu que não estava sozinho. Encontrou Robinson, mas nunca o tinha visto antes. Então, começaram-se a conhecer e, uns dias mais tarde, eles começaram a ir buscar comida juntos.

Eles começaram a ser os melhores amigos, mas houve um dia que ouviram um barulho estranho: eram os canibais. E eles combinaram um plano, falaram baixinho um com o outro:

— O que é que fazemos? — perguntou Ulisses.

— Agarra na espingarda! — disse Robinson.

— Ok. Mas o que é que vamos fazer com ela? — perguntou Ulisses.

— Vamos disparar num deles e pode ser que eles se assustem! - sugeriu Robinson.

Então, assim fizeram e mataram um dos canibais e os outros assustaram-se e foram-se embora, mas ficou lá um e deram-lhe o nome de Sexta-Feira, porque estavam numa sexta-feira.

E ensinaram-lhe tudo.

 Maria Barrinho, 6B




O encontro

       Ulisses, em mais uma das suas aventuras, foi parar a uma ilha que desconhecia: chamava-se “Feroz”. Nessa ilha, não havia ninguém, mas Ulisses não se deixava ficar sem explorar. Então, foi pela ilha procurar alguém que lá estivesse. Ulisses não encontrou nada. No entanto, ouviu-se um barulho:

— Ooooh!!

— Quem és tu? — Perguntou ele.

— Sou Robinson Crusoé!

— Quem?

— Um náufrago que veio parar a esta ilha.

Ulisses ficou feliz por saber que havia alguém naquela ilha, mas sabia que não ia sobreviver sem comida. Então, resolveu caçar. Mas teve um imprevisto: não ia caçar nada porque só estavam lá eles. Ulisses sabia que poderia levar Robinson para ítaca, mas ele poderia não querer. Ulisses perguntou a Robinson:

— Queres vir comigo para ítaca?

— Sim, Ulisses — Respondeu Robinson.

— ok, vamos a isto.

Nisto foram os dois para o barco e foram-se embora. Robinson e Ulisses ficaram amigos para sempre!!

 Joana Delgado, 6B





Um Encontro Inesperado

             Num certo momento da viagem de Ulisses, ele para numa ilha. Ulisses caminha, até que acha uma casa. De repente, atrás dele, aparece um homem.

— Que fazes aqui e quem és? — pergunta o homem misterioso.

— Sou Ulisses, rei de Ítaca, e estou numa viagem para voltar para casa.

— Eu sou Robinson Crusoé, um náufrago.

Robinson estava animado por ter um novo companheiro, mesmo sabendo que ele não iria ficar por muito tempo.

— Anda daí, entra! Tens fome? — Robinson abre a porta para que Ulisses entre.

Ele assim fez. Assim que entra, Ulisses vê outra pessoa.

— Este é o Sexta-Feira. — diz Robinson.

Ulisses, Robinson e Sexta-Feira sentam-se a comer, falando sobre as suas aventuras.

Ulisses fica lá por 3 dias, mas depois faz-se ao mar novamente, levando Robinson e Sexta-Feira consigo, para Ítaca. 

Leila Carvalho, 6C





O encontro

Enquanto Ulisses andava pelos mares, para voltar para a sua ilha Ítaca, avista uma ilha.

— Fogo? Naquela ilha? — pergunta Ulisses.

— Temos de ir ver o que aconteceu! — afirma um dos companheiros.

E lá foram eles. Quando chegaram, viram uma fogueira.

— Afinal, era só uma fogueira — diz o companheiro.

— Vá, vamos embora! — manda Ulisses.

E é quando ouvem um tiro e veem um homem a levar um “índio”. Os companheiros e Ulisses decidem segui-los.

— É o Robinson Crusoé! — afirma ele

Chegam à caverna de Robinson.

— Entrem, assim fazem-me companhia com o meu amigo Sexta-Feira. — diz Robinson.

Ulisses e o Robinson Crusoé ficam a contar as suas grandes aventuras.

— Muito obrigada, Robinson, mas agora temos de ir andando que já se faz tarde! — diz Ulisses .

— Obrigada eu e voltem quando quiserem. — responde Robinson.

E assim Ulisses embarca.

 Lara Cavalinhos, 6C





Melhores amigos

Certo dia, Ulisses foi dar uma volta de barco, pois ele há tanto tempo que não andava descontraído pelo mar. Até que encontrou uma ilha deserta e, curioso, foi espreitar.

Ele suspeitou que alguém estivesse a habitar ali, porque estavam marcas de pés na areia.

 Está aí alguém? gritou Ulisses.

Uma voz vinda de longe respondeu:

 Aqui ao alto! Venha, venha!

Ulisses foi até onde aquela voz disse que estava. Chegando ali viu um senhor. Aquele senhor pôs-se a apresentar diante do homem:

Olá, chamo-me Robinson Crusoé! Estou aqui há muito tempo e preciso de alguém para me ajudar a voltar para casa.

 Chamo-me Ulisses e estou disposto a ajudar-te! disse, sorrindo.

        Alguns dias depois tinham-se tornado melhores amigos e um mês depois tinham feito um barco muito seguro.

        Foram experimentar o barco e funcionou. Felizes, perceberam que eram da mesma cidade. Algum tempo depois chegaram a terra firme. Estavam muito contentes! 

Lara Heleno, 6C





A armadilha 

Na noite de 13 de fevereiro de 1852, Ulisses estava junto dos seus colegas a tentar achar terra. Finalmente, depois de algum tempo, encontraram terra à vista.

Espero bem que não seja uma ilha deserta! — disse Ulisses.

Mas também era bom não acharmos muitas pessoas!! — comentou Robinson (companheiro de bordo).

Sim… Nisso tens razão! — disse Ulisses.

  Lá conseguiram chegar à ilha e depararam-se com… Ninguém! Nem uma alma viva!

O QUÊ??! Não acredito. disse Robinson.

            Passaram lá a noite e tudo estava bem. Até que…

Robinson!! O que é aquilo?!?

Sinceramente, não sei! Mas parece estar ferido.

            Foram os dois em busca de um sobrevivente desconhecido.

BUM!!

            O navio onde estava o resto dos companheiros explodiu! Todos morreram, menos Robinson e Ulisses.

Socorro, alguém me ajude!!

Estou a caminho. respondeu Ulisses.

            Os dois ajudaram-no e deram-lhe o nome de “Sexta-Feira”! (já que o encontraram numa sexta-feira)

             No meio do caminho, Robinson e Ulisses caem.

AH AH AH!! Leões, ataquem!! disse o Sexta-Feira.

AHHH!! disseram Ulisses e Robinson.

 Upss… 

Mariana Mogueiro, 6C






O encontro na ilha 

Numa ilha, um senhor chamado Robinson Crusoé: ele estava perdido numa ilha muito grande. Andava à procura de comida, pois tinha muita fome. No entanto, não achava comida nenhuma, mas viu uma pegada.

— Mas de quem será esta pegada? — perguntou Robinson.

Depois, foi para a sua suposta “casa” que era numa gruta. Até que viu fumo e começou a correr: viu pessoas e ficou escondido a ver o que eles estavam a fazer. E viu-os a tentar comer outra pessoa. Até que apareceu Ulisses, um grande herói que matou um deles.

      Eles começaram a correr deixando a pessoa que iam comer para trás. Ele chamava-se Sexta-Feira.

Ulisses perguntou:

       — Mas que pessoas são essas, a comerem-se umas às outras?!

       — Não sei, acho que se diz que são canibais!

Até que viram o Sexta-Feira a comer a pessoa que morreu.

       — Oh, não!!! — disseram eles em coro. 

Inês Monteiro, 6C





O náufrago

       Esta história começa com um marinheiro que decide viajar pelo mundo com o seu barco à vela. Ele chama-se Robinson e gosta muito de aventuras. Robinson tinha aproximadamente vinte anos.

No dia 29 de novembro de 2009 estava um dia chuvoso, mas Robinson foi à mesma com o seu barco à vela viajar pelos mares.

Passados 6 meses sofreu um naufrágio. Foi parar a uma ilha.

Olha que engraçado, estou vivo!

Robinson esteve a passear pela ilha, e encontrou um habitante! Então, Robinson foi perguntar-lhe se conhecia bem a ilha.

Olá, sou o Robinson e sofri um naufrágio há menos de 24 horas.

Olá, Robinson! Sim, conheço bem esta ilha!

Ahhh, ainda bem!

Como esse habitante não tinha nome, Robinson deu-lhe o nome de Sexta-Feira! Porque o tinha encontrado numa sexta-feira.

Passados 28 anos, Robinson e Sexta-Feira foram resgatados. 

 Mariana Oliveira, 6C




OS HERÓIS NA ILHA DA FELICIDADE

      Um dia, Ulisses estava a passear pela sua terra e decide viver uma aventura, pois estava sem nada para fazer. Decidiu ir passear pelo mundo, mas desta vez sem se perder em ilhas que não conhecia. Foi até uma ilha que se chamava “A Ilha da Felicidade”, porque diziam que o que acontecia lá era sempre feliz. 

         Quando lá chegou, encontrou duas pessoas, mas não sabia quem eram.

         – Olá, o meu nome é Ulisses. E vocês como se chamam?

         – Olá, eu sou o Robinson e este é o Sexta-Feira. Também és novo aqui?

         – Sim, vim visitar a ilha. Podíamos ser amigos.

         – Sim, adoraria.

         Os três construíram uma casa que ficou muito bonita. Ficaram naquela ilha algum tempo e nesse tempo divertiram-se muito!

         No dia 24/01 fizeram um piquenique em comemoração de se terem conhecido há 2 meses e terem ficado tão próximos.

O QUE ACONTECE NA ILHA DA FELICIDADE É SEMPRE FELIZ!!!

 Filipa Rosário, 6C




O encontro inesperado

Ulisses estava quase a chegar a Ítaca quando o seu barco perdeu o rumo misteriosamente e foi parar a uma ilha deserta. Ulisses decidiu sair do seu barco para explorar a ilha.

Ulisses já tinha saído há algum tempo e, como não estava ninguém a vigiar o barco, dois homens aproximaram-se e começaram a procurar por coisas. Quando Ulisses voltou, os dois homens ainda lá estavam, Ulisses viu-os e perguntou:

— Quem são vocês?

Um dos homens respondeu:

            — Sou Robinson Crusoé, e ele é Sexta-Feira. Somos habitantes desta ilha!

Ulisses perguntou novamente:

            — E o que estão a fazer com o meu barco?

Sexta-Feira respondeu:

            —Estamos à procura de comida, por acaso tens alguma?

            —Estou sem nenhuma agora, mas podemos ir procurar juntos! — disse Ulisses.

            No final, os três acharam comida e Ulisses levou Robinson e Sexta-Feira para Ítaca.

 Salomé Rosa, 6C



sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia Internacional da Mulher

 Neste dia 8 de março em que assinalamos o Dia Internacional da Mulher, recordamos um texto elaborado por alunos de 6.º Ano do nosso Agrupamento, no âmbito de um trabalho de escrita coletiva, em colaboração com a Biblioteca Escolar. 


A Maria quer igualdade de género

A Maria quer

aprender a ler e a escrever,

ir à escola,

pois saber é poder.

 

A Maria quer

tirar um curso,

precisa de dinheiro,

para seguir o seu percurso.

 

A Maria quer

arranjar um trabalho

não quer pedir esmola,

ser uma carta fora do baralho.

 

A Maria quer

tirar a carta de condução,

votar, participar, ter a palavra,

para o mundo ter mais organização.

 

A Maria quer

casar e ser feliz,

ganhar um bom salário,

ter filhos como sempre quis.

 

A Maria quis

e querer é poder.

Orgulha-se do seu trabalho.

É professora como sempre sonhou ser.



Turma 5.º E

Ano letivo 2018/19

Professora Donzília Marques

Escola Básica n.º1 de Santo André


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Encontro com a realeza

 Recentemente, na aula de Português de 6.º Ano e no âmbito do estudo do conto tradicional, os alunos foram desafiados a imaginar um encontro com um príncipe ou uma princesa. Recolhemos alguns dos textos realizados. Esperamos que gostem.


Em busca da princesa 

  Certo dia, estava a andar pela rua quando encontrei um príncipe muito triste. E eu perguntei:

 – O que se passa? Por que razão está tão triste?

– Estava a caminhar pelo bosque, com a princesa Aurora, e de repente ela desapareceu ­– disse o príncipe.

– É um príncipe? – pergunto eu.

– Sou sim! - afirma ele.

– Eu vou ajudar a encontrar a princesa Aurora.

Então, fomos pelo bosque à procura da princesa, procurámos por todo o lado e nada. Então, fomos ao palácio real, perguntámos ao rei, à rainha, aos empregados. Foi quando o cozinheiro disse que a tinha visto.

  A princesa estava na cozinha a ajudar o cozinheiro a preparar o jantar. Porque era uma noite especial: o rei e a rainha faziam 25 anos de casados.

– Afinal, a princesa não tinha desaparecido, estava apenas a fazer o jantar – disse o príncipe.

 

Lara Rodrigues, 6.ºC




O Príncipe Desaparecido

  Um dia, numa pequena vila, apareceu uma princesa com um vestido muito grande e azul.

 Olá  disse eu não és daqui, pois não?

  A princesa parecia estar com medo, dava para ver nos seus olhos. E eu, como morava naquela vila há mais de 7 anos, decidi tentar perceber o que se passava com ela.

 Estás bem? perguntei eu.

 Estou perdida, vim de muito longe, estou à procura do meu irmão. Viste-o?

 Quem é o teu irmão? perguntei eu, muito curiosa.

 É um pequeno príncipe que fugiu de casa, tem cabelos castanhos e olhos verdes.

 Um príncipe? interroguei eu, muito confusa.

 Sim, viste-o? perguntou a princesa, muito desesperada.

 Infelizmente não, mas posso ajudar-te, não te preocupes.

 Muito obrigada! disse ela, muito feliz.

  Procurámos muito, até que o encontrámos e eles foram para casa.

 

Margarida Almeida, 6.ºB



A princesa feia

  Há muito tempo, eu andava pelo campo quando de longe vejo um castelo enorme! Fui ver mais de perto e deparei-me com uma princesa aparentemente muito bonita de rosto, mas quando olhei para o calçado assustei-me.

AHHH!!!

O quê? Assusta tanto?!?

Sem querer ofender, porque tens um rosto belo e uns pés tão grandes e feios?

Prefiro não dizer...

Só mais uma pergunta. Consegues acolher-me no teu castelo, só esta noite, para eu poder amanhã seguir viagem sem frio e sem fome?

Claro, sem problemas!

  A princesa foi mostrar-me o castelo e preparou um jantar magnífico para mim. Aproveitei muito e fui deitar-me para descansar. Acordei já só a meio da manhã do outro dia, sem sono.

   Saí do quarto, fui despedir-me da princesa e fui embora.

Irei continuar a vagar pelo campo à procura de uma nova aventura!

  

Mariana Mogueiro, 6.ºC




Em busca da maçã perfeita


Um dia, numa manhã de sol, estava eu a fazer uma caminhada em Brescos e, de repente, deparo-me com a Branca de Neve. Ela era linda, com pele branca, cabelo preto, olhos azuis e com um vestido azul e amarelo.

Havia histórias sobre ela, e eu fascinado disse:

- Bom dia, Branca de Neve, o que te traz aqui?

E ela respondeu:

- Bom dia, eu vim aqui procurar uma maçã que fosse tão boa, mas tão boa que me fizesse comer mais.

E eu disse-lhe:

- Eu tenho o sítio perfeito, vem comigo.

E assim foi, mostrei-lhe uma macieira que estava sozinha e tinha maçãs deliciosas. Ela pegou numa maçã da árvore, deu uma mordida e deliciou-se. Por fim, agradeceu-me e levou mais algumas para casa.

 

Tiago Filipe, 6ºB

 


Eu e a princesa Estela

Num dia de sol, eu decidi ir passear à praia, quando encontrei uma princesa. Ela tinha cabelo liso e curto, os seus olhos eram azuis como o mar e a sua roupa era roxa e tinha alguns detalhes dourados.

Quando olhei para ela, pensei que estava a imaginar coisas, mas depois ela começou a falar. Então, eu decidi perguntar:

- Qual é o teu nome?

- O meu nome é Estela.

- Que nome bonito, o meu é Filipa.

- Queres brincar na praia?

- Sim.

Eu e a Estela tínhamos acabado de nos conhecer, mas reparei logo que ela era uma boa amiga. Brincámos muito e, depois de algum tempo, eu perguntei-lhe se ela queria ser minha amiga e ela respondeu:

- Claro que sim!

Depois de ter brincado com ela, reparei que já estava na hora de eu ir para casa e então tive de me despedir dela.

 

Filipa Rosário, 6.ºC





A Princesa Misteriosa

Estava a passear, quando de repente vejo algo e sai de lá uma princesa, daquelas dos contos de fadas: tinha um grande vestido azul e cabelos castanhos ondulados. Ao início, fiquei um bocado assustada, aconteceu tudo muito depressa, mas decido acalmar-me e ir falar com ela.

‒ Olá! Tudo bem? Que fazes aqui? ‒ pergunto um pouco entusiasmada.

‒ Olá, estou bem, sim. Também não sei o que faço aqui... – respondeu ela.

‒ Como assim? ‒ fico confusa.

‒ Eu estava no quintal do meu palácio, quando de repente, apareceu um portal que me trouxe para aqui.

Fico pensativa sobre isso...

Falámos mais um pouco e descobri muitas coisas sobre ela, como por exemplo: ela chama-se Mia e é princesa de um Reino de Fadas! Sim! Ela é uma fada!

Passado um tempo, o portal voltou e ela teve de ir embora.

 

Leila Carvalho, 6.ºC






Um encontro

 

Era uma sexta-feira, eu e a minha irmã fomos brincar para o Parque Central. Quando chegamos lá, a minha irmã quis ir andar no baloiço, eu fui com ela. Enquanto estávamos a andar, de repente apareceu uma luz roxa, e nós fechamos os olhos. Quando abrimos os olhos vimos uma princesa muito bonita, ela tinha cabelo loiro, olhos azuis, vestido bonito… 

Quando a princesa reparou que estava num lugar desconhecido, ela perguntou-nos:

− Quem são vocês?

Eu respondi:

− Eu sou a Valeriia e esta é a minha irmã Vasylysa.

− E eu sou a Clara, prazer em conhecer-vos. 

Depois de nos apresentarmos, ela contou que no mundo de onde ela vem todos têm um poder. Ela tem o poder de teleportação.

Estivemos 2 horas a falar sobre o mundo dela, mas ela teve que voltar. Nós despedimo-nos e ela foi-se embora.


Valeriia Gushchyna, 6.ºA